1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27 | 28
Nova Bíblia de Acesso Livre - NVA
Fonte: https://git.door43.org/alexandre_brazilCopyrights & Licensing: Licença Pública Creative Commons Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional(CC BY-SA 4.0)
Unlocked Literal Bible
Fonte: https://bibleineverylanguage.org/translations/Copyrights & Licensing: Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International (CC BY-SA 4.0)
1 Quando a manhã chegou, todos os principais sacerdotes e anciãos do povo conspiravam contra Jesus, para O matarem. 2 E tendo-O amarrado, levaram-No e O entregaram a Pilatos, o governador.
3 Então Judas, que O havia traído, vendo que Jesus fora condenado, ficou cheio de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e anciãos 4 e disse: "Eu pequei traindo sangue inocente". Mas eles disseram: "O que nos importa? Isso é contigo". 5 Então ele jogou as moedas de prata no templo, retirou-se e foi enforcar-se.
6 Os principais sacerdotes pegaram as moedas de prata e disseram: "Não é lícito colocá-las junto às ofertas, porque é preço de sangue". 7 Eles discutiram juntos o assunto e, com o dinheiro, compraram o campo do oleiro para sepultar estrangeiros. 8 Por essa razão, até o dia de hoje, o campo é chamado "Campo de Sangue".
9 Então, cumpriu-se o que foi dito pelo profeta Jeremias: "Eles pegaram as trinta moedas de prata, preço pelo qual Ele foi avaliado pelo povo de Israel. 10 e deram isso pelo campo do oleiro, conforme o Senhor me ordenou".
11 Então Jesus, estando diante do governador, este perguntou-Lhe: "És Tu o Rei dos Judeus?" Jesus respondeu-lhe: "Tu o dizes". 12 Mas, quando Ele foi acusado pelos principais sacerdotes e anciãos, nada respondeu. 13 Então Pilatos disse-Lhe: "Não ouves todas as acusações contra Ti?" 14 Mas Ele não respondeu uma palavra sequer, e assim o governador ficou muito admirado.
15 Durante a festa, era costume do governador libertar um prisioneiro escolhido pela multidão. 16 Naquela ocasião, eles tinham um prisioneiro muito conhecido, chamado Barrabás.
17 Então, quando eles estavam todos reunidos, Pilatos disse-lhes: "A quem quereis que eu vos solte? Barrabás ou Jesus, chamado Cristo?" 18 Porque sabia que eles O haviam entregado por inveja. 19 Enquanto ele estava sentado no tribunal, sua mulher enviou-lhe uma palavra dizendo: "Não te envolvas com esse justo; porque hoje, em sonho, muito sofri por seu respeito".
20 Os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram a multidão a pedir Barrabás, e matar Jesus. 21 O governador perguntou-lhes: "Qual dos dois quereis que eu vos solte?" Eles disseram: "Barrabás". 22 Pilatos disse-lhes: "O que devo eu fazer com Jesus, chamado Cristo?" E todos responderam: "Crucificai-O".
23 E ele disse: "Que mal fez Ele?" Mas eles gritaram ainda mais alto: "Crucificai-O". 24 Então, quando Pilatos viu que não poderia fazer nada e que um tumulto estava começando, ele pegou água, lavou as mãos diante da multidão e disse: "Eu sou inocente do sangue deste homem; isso é convosco".
25 Todo o povo disse: "Que o sangue Dele caia sobre nós e nossos filhos". 26 Então ele libertou a Barrabás, mas açoitou a Jesus e O entregou para ser crucificado.
27 Então os soldados do governador levaram Jesus para dentro do pretório, e juntaram toda a companhia de soldados. 28 Eles O despiram e colocaram um manto vermelho Nele. 29 Então fizeram uma coroa de espinhos e colocaram em Sua cabeça, e um cajado na Sua mão direita, e eles ajoelhavam diante Dele e zombavam Dele, dizendo: "Salve, Rei dos judeus!"
30 E, cuspindo Nele, pegaram o cajado e bateram na Sua cabeça. 31 Enquanto zombavam Dele, tiraram-Lhe o manto vermelho, vestiram-No com as suas próprias roupas, e levaram-No para ser crucificado.
32 Ao saírem, eles encontraram um homem de Cirene chamado Simão, a quem obrigaram a carregar a Sua cruz. 33 Eles chegaram a um lugar chamado Gólgota, que significa "Lugar da Caveira". 34 Deram-Lhe vinho misturado com fel; mas tendo provado, não quis beber.
35 Depois de O crucificarem, dividiram entre si as roupas Dele, lançando sorte; 36 e, assentados ali, o vigiavam. 37 E puseram acima da Sua cabeça a acusação na qual estava escrito: "ESTE É JESUS O REI DOS JUDEUS".
38 Dois ladrões foram crucificados com Ele, um à Sua direita e outro à Sua esquerda. 39 Aqueles que passavam, blasfemavam Dele, balançando a cabeça 40 e dizendo: "Tu, que irias destruir o templo e reconstruí-lo em três dias, salva-Te a Ti mesmo. Se Tu és o Filho de Deus, desça da Cruz".
41 Da mesma maneira, os principais sacerdotes estavam zombando Dele juntamente com os escribas e anciãos, e diziam: 42 "Ele salvou os outros, mas não pode salvar-Se a Si mesmo. Ele é o Rei de Israel! Que Ele desça agora da cruz, e nós creremos Nele.
43 Ele confiou em Deus; que Deus O resgate agora, se Lhe quer bem, porque Ele disse: 'Eu sou o Filho de Deus'". 44 E os ladrões que estavam crucificados com Ele também falavam-Lhe os mesmos insultos.
45 Desde a hora sexta até a hora nona, escuridão veio sobre toda a terra. 46 Perto da hora nona, Jesus clamou em alta voz e disse: "Eli, Eli, lamá sabactani?", que significa: "Deus meu, Deus meu, por que Me desamparaste?" 47 Quando alguns dos que estavam parados ali ouviram isso, disseram: "Ele está chamando por Elias".
48 Imediatamente um deles correu, pegou uma esponja, encheu-a de vinagre, colocou-a na ponta de um caniço, e deu-Lhe de beber. 49 Os outros disseram: "Deixe-O sozinho, vamos ver se Elias virá para salvá-Lo". 50 Então Jesus clamou novamente em alta voz e entregou Seu espírito.
51 E eis que o véu do templo rasgou-se em duas partes de alto a baixo; a terra tremeu, e as rochas se fenderam. 52 Os túmulos foram abertos, e muitos corpos de santos, que dormiam, foram ressuscitados. 53 Eles saíram dos túmulos após a Sua ressurreição, entraram na cidade santa e apareceram a muitos.
54 Quando o centurião e aqueles que guardavam a Jesus viram o terremoto e as coisas que haviam acontecido, ficaram com muito medo e disseram: "Verdadeiramente este era o Filho de Deus". 55 Muitas mulheres, que seguiam a Jesus desde a Galiléia para O servirem, estavam ali, olhando de longe. 56 Entre elas, Maria Madalena; Maria, a mãe de Tiago e José; e a mãe dos filhos de Zebedeu.
57 Ao cair da tarde, veio de Arimateia um homem rico, chamado José, que também era discípulo de Jesus. 58 Ele aproximou-se de Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos ordenou que lhe fosse dado.
59 José tomou o corpo, envolveu-o em um pano limpo de linho 60 e o colocou em seu túmulo novo, que havia sido escavado na rocha. Depois ele rolou uma grande pedra em frente à porta do túmulo e foi embora. 61 Maria Madalena e a outra Maria estavam lá, sentadas diante do sepulcro.
62 No dia seguinte, que era o dia depois da Preparação, os principais sacerdotes e os fariseus reuniram-se com Pilatos. 63 Eles disseram: "Senhor, lembramo-nos que quando Aquele enganador estava vivo, Ele disse: 'Após três dias, Eu ressuscitarei'. 64 Portanto ordena que o túmulo seja vigiado até o terceiro dia, ou então Seus discípulos podem vir, roubar o corpo e dizer ao povo: 'Ele ressuscitou dos mortos'; e esse último engano será ainda pior que o primeiro".
65 Pilatos disse-lhes: "Levai guardas, ide e guardai o túmulo como bem vos parecer. 66 Indo eles, montaram guarda ao túmulo, selando a pedra e deixando ali os guardas.