Nova Bíblia de Acesso Livre - NVA
Fonte: https://git.door43.org/alexandre_brazilCopyrights & Licensing: Licença Pública Creative Commons Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional(CC BY-SA 4.0)
1 Então o quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela do céu que havia caído na terra. E foi-lhe dada a chave do poço do abismo. 2 E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como a fumaça de uma grande fornalha e, com a fumaça do poço, escureceu-se o sol e o ar.
3 E da fumaça saíram gafanhotos para a terra, e foi-lhes dado poder como o que têm os escorpiões da terra. 4 A eles foi ordenado que não danificassem a erva, nem qualquer coisa verde ou árvore, mas somente as pessoas que não tivessem na testa o sinal de Deus.
5 E não lhes foi permitido matar essas pessoas, mas atormentá-las durante cinco meses. Seu tormento seria como o de uma picada de escorpião quando fere alguém. 6 Naqueles dias, as pessoas buscarão a morte e não a encontrarão e desejarão a morte, mas a morte fugirá delas.
7 O aspecto dos gafanhotos era semelhante ao de cavalos preparados para a guerra. Em cima de suas cabeças, havia algo como que coroas de ouro, e os seus rostos pareciam com rostos de pessoas. 8 E eles tinham cabelos como cabelos de mulheres, e seus dentes eram como dentes de leões; 9 tinham couraças como armaduras de ferro, e o som de suas asas era como o som de muitas carruagens que correm para a batalha.
10 Tinham caudas com ferrões como de escorpiões. Em suas caudas havia poder para causar dano às pessoas por cinco meses. 11 E tinham como rei sobre eles o anjo do abismo, cujo nome em hebraico era Abadom e, em grego, era Apoliom. 12 O primeiro ai passou; e eis que depois disso vêm ainda dois ais.
13 O sexto anjo tocou a trombeta, e ouvi uma voz vinda das quatro pontas do altar de ouro que se encontra diante de Deus. 14 A voz disse ao sexto anjo que segurava a trombeta: "Liberte os quatro anjos que estão atados junto ao grande rio Eufrates". 15 Os quatro anjos que estavam preparados para a hora, o dia, o mês e o ano, foram soltos para matar um terço dos seres humanos.
16 O número de cavaleiros do exército era de duzentos milhões. Eu ouvi seu número. 17 Assim, nessa visão, os cavalos e os cavaleiros tinham couraças vermelhas como fogo, azuis como jacinto e amarelas como enxofre. As cabeças dos cavalos eram como cabeças de leão e, de suas bocas saía fogo, fumaça e enxofre.
18 A terça parte da população foi morta por estas três pragas: o fogo, a fumaça e o enxofre que saíram da boca deles, 19 pois o poder dos cavalos estava nas suas bocas e nas suas caudas, porquanto as suas caudas eram como de serpentes; e tinham cabeças com as quais causavam dano ao povo.
20 Os demais seres humanos, aqueles que não foram mortos por essas pragas, não se arrependeram das obras de suas mãos, nem deixaram de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que não podem ver, nem ouvir e nem andar. 21 E não se arrependeram de seus homicidios, nem de suas feitiçarias, nem de suas imoralidades e nem de seus furtos.